Médico Destaca a Importância das Vacinas na Prevenção de uma Possível Pandemia de H5N1
Diante do avanço dos casos de gripe aviária (H5N1) em alguns países e da preocupação com uma possível pandemia, especialistas reforçam a importância da vacinação como estratégia fundamental de prevenção. Embora ainda não exista uma vacina específica contra o H5N1 disponível para a população, manter o calendário vacinal em dia e estar protegido contra outros tipos de vírus respiratórios pode ser decisivo para conter a propagação da doença.
De acordo com médicos infectologistas, as vacinas contra a gripe comum (Influenza) e contra outros vírus, como o da Covid-19, não protegem diretamente contra o H5N1, mas desempenham um papel essencial para evitar o colapso dos sistemas de saúde em caso de novos surtos. Isso porque a imunização reduz o número de infecções simultâneas e limita a circulação de vírus respiratórios, diminuindo o risco de coinfecções que podem agravar quadros clínicos.
“O vírus H5N1 ainda não se transmite de pessoa para pessoa de maneira eficiente, mas o histórico das pandemias mostra que a melhor defesa sempre começa pela prevenção. As vacinas ajudam a proteger o organismo, diminuem o número de pessoas vulneráveis e dificultam a disseminação de novas variantes”, explica o infectologista Dr. Marcelo Fernandes.
O especialista ressalta que, em situações de emergência sanitária, a circulação de diversos vírus ao mesmo tempo aumenta o risco de mutações e facilita o surgimento de cepas mais agressivas. Por isso, a recomendação dos órgãos de saúde é clara: manter todas as vacinas em dia, especialmente aquelas que protegem contra infecções respiratórias.
Além da vacinação, medidas de higiene e vigilância sanitária continuam sendo fundamentais. Evitar o contato com aves doentes ou ambientes de risco, lavar as mãos com frequência e manter hábitos saudáveis também são formas eficazes de proteção.
O Ministério da Saúde monitora os casos de H5N1 no Brasil e já possui protocolos de segurança para identificar e conter possíveis focos da doença. Caso seja necessária a produção de uma vacina específica, o país está apto a integrar esforços internacionais de fabricação e distribuição do imunizante.
Enquanto isso, a orientação dos especialistas é clara: a melhor defesa começa agora, com as vacinas disponíveis e os cuidados preventivos já conhecidos pela população.