Dezembro Laranja: Sinais de Alerta na Pele e Formas de se Proteger
Dezembro Laranja é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pele e sobre os cuidados com a exposição ao sol, justamente no período em que o calor aumenta e as pessoas tendem a ficar mais tempo ao ar livre. No Brasil, onde a radiação ultravioleta é intensa durante boa parte do ano, o câncer de pele é o tipo mais frequente, e grande parte dos casos poderia ser evitada com medidas simples de proteção no dia a dia.
A luz UV vai, aos poucos, agredindo as células da pele e provocando alterações que podem levar à formação de tumores, mesmo quando não há queimaduras visíveis. Pessoas de pele clara, olhos claros, idosos e quem tem casos de câncer de pele na família formam um grupo de risco maior, mas qualquer pessoa que se exponha ao sol sem proteção está vulnerável.
Entre os principais sinais de alerta estão pintas ou manchas que mudam de tamanho, forma ou cor, lesões que coçam, sangram ou não cicatrizam, áreas avermelhadas persistentes e carocinhos na pele que crescem com o tempo. Quando um desses sinais aparece, a avaliação precoce por um profissional de saúde aumenta muito as chances de tratamento simples e de cura. Por isso, é importante observar a própria pele com regularidade e procurar ajuda sempre que notar algo diferente.
A prevenção passa por transformar a proteção solar em hábito, não só na praia ou na piscina, mas também na rotina de trabalho, lazer e atividades ao ar livre. Isso inclui usar protetor solar com fator de proteção adequado, reaplicar ao longo do dia, preferir a sombra nos horários de sol mais forte (geralmente entre 10h e 16h), usar chapéus de aba larga, óculos escuros e roupas que cubram melhor a pele. Para crianças e pessoas que trabalham expostas ao sol, o cuidado precisa ser redobrado, porque muitos danos se acumulam desde cedo e só se manifestam anos depois. Práticas como bronzeamento artificial aumentam de forma importante o risco de câncer de pele e não são recomendadas.
A proposta de Dezembro Laranja é justamente convocar cada pessoa a rever seus hábitos, aprender a reconhecer sinais suspeitos na pele e adotar uma relação mais responsável com o sol. A ideia não é demonizar a luz solar, que tem efeitos positivos para o bem-estar, mas sim incentivar uma exposição consciente e protegida, capaz de reduzir o risco de adoecimento e preservar a saúde da pele ao longo da vida.
