Saúde

Dengue no Distrito Federal: Casos em Queda Significativa e Ações de Controle Intensificadas

O Distrito Federal tem registrado uma queda significativa nos casos de dengue em 2025. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), até o dia 18 de janeiro, foram contabilizados 1.421 casos prováveis da doença, o que representa uma redução de 95,4% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registrados 29.510 casos. Essa diminuição é um reflexo das estratégias de controle implementadas pela SES-DF e do engajamento da população na prevenção da doença.

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, comemorou os números positivos, mas ressaltou que é fundamental manter os esforços para evitar um aumento no número de casos. “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a doença. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo”, afirmou. A pasta segue monitorando os casos e divulgando boletins semanais com dados atualizados.

Do total de 35 Regiões Administrativas (RAs) do Distrito Federal, 33 apresentam uma classificação de incidência de dengue como baixa nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Contudo, duas regiões, Sol Nascente/Pôr do Sol e Paranoá, apresentam incidência média, com mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. As taxas de incidência nessas regiões são de 103,02 e 133,04 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Nenhuma região está com incidência “alta”, que é caracterizada quando há mais de 300 casos por 100 mil habitantes.

As ações de controle têm sido essenciais para o sucesso no enfrentamento da doença. A Secretaria de Saúde conta com 858 Agentes de Vigilância Ambiental (AVAs), que realizam visitas diárias a residências de todas as regiões do DF. Em 2024, 454 novos agentes ingressaram nas atividades de combate à dengue, com 41 novos profissionais iniciando suas funções em 2025. Os agentes têm como principal função identificar e eliminar focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, além de fornecer orientações sobre a prevenção à população.

No ano passado, mais de 2 milhões de residências foram vistoriadas pelos AVAs. Além da eliminação de focos, os agentes também implantam estações disseminadoras de larvicidas e armadilhas (ovitrampas) para monitorar a presença do mosquito transmissor da doença.

Embora os números mostrem uma redução significativa, a SES-DF reforça a importância do engajamento da população na prevenção. A colaboração da comunidade na eliminação de focos e no cuidado com os ambientes domésticos é fundamental para que a tendência de queda continue. A gestão de água, o descarte adequado de lixo e a eliminação de recipientes que acumulam água são atitudes simples, mas essenciais para evitar a proliferação do mosquito.

Com a combinação de ações governamentais e o envolvimento ativo da população, espera-se que o Distrito Federal continue a registrar a diminuição de casos de dengue, mantendo a cidade livre da epidemia.

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