O Jejum de 72 Horas: Benefícios em Estudo e Cuidados Essenciais
O jejum prolongado, especialmente o de 72 horas, tem ganhado destaque nas redes sociais como uma prática capaz de “reprogramar o sistema imunológico”. A origem dessa afirmação está nos estudos do cientista italiano Valter Longo, que investiga os efeitos do jejum no organismo humano.
De acordo com Longo, pesquisas preliminares indicam que períodos controlados de jejum podem estimular processos de regeneração celular e reduzir marcadores inflamatórios. No entanto, ele alerta que esses resultados ainda estão em fase de análise, e o jejum prolongado não deve ser adotado sem orientação médica.
Os principais riscos associados ao jejum prolongado incluem:
• Hipoglicemia (queda acentuada dos níveis de açúcar no sangue)
• Desidratação
• Deficiência de nutrientes essenciais
• Comprometimento do metabolismo
Para reduzir esses riscos, a equipe de Longo desenvolveu uma abordagem conhecida como “dieta que imita o jejum”, que consiste em planos alimentares com calorias e nutrientes controlados, simulando os efeitos do jejum, mas com maior segurança.
Antes de iniciar qualquer protocolo de jejum, é fundamental consultar um profissional de saúde. O jejum pode ser uma ferramenta útil quando bem orientado, mas, sem o devido acompanhamento, pode causar mais malefícios do que benefícios.