25 de Novembro: Dia Nacional do Doador de Sangue Reforça Alerta para Estoques no DF
O Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado em 25 de novembro, é uma data criada para agradecer a quem doa e, ao mesmo tempo, lembrar que os serviços de saúde dependem diariamente desse gesto para funcionar. No Distrito Federal, o foco recai sobre a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), responsável por abastecer toda a rede pública e hospitais conveniados, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia e o Hospital das Forças Armadas.
A realidade é que os estoques de sangue passam por oscilações constantes. Para garantir segurança nas transfusões, o Hemocentro estima que precisa de cerca de 180 doações por dia, mas a média efetiva costuma ficar abaixo desse número, o que deixa o sistema em alerta, especialmente em períodos de férias, feriados e festas de fim de ano.
Mesmo assim, a mobilização da população mostra que é possível reagir. Em 25 de novembro de 2024, por exemplo, a FHB registrou recorde de doações: 270 bolsas coletadas em um único dia, superando com folga a meta considerada ideal. O dado evidencia que, quando há campanhas fortes e comunicação clara, o brasiliense responde ao chamado.
Hoje, a mensagem principal é transformar esse gesto pontual em hábito. No DF, estima-se que são necessárias cerca de 50 mil doações por ano para atender cirurgias, partos de risco, tratamentos de câncer, anemias graves e vítimas de acidentes. Cada bolsa coletada pode beneficiar até quatro pessoas, já que o sangue é fracionado em hemácias, plaquetas e plasma.
Quem pode doar e como fazer isso no DF
- podem doar pessoas entre 16 e 69 anos, em boas condições de saúde, com mais de 51 kg;
- alguns procedimentos médicos ou doenças recentes (como gripe, Covid-19 ou dengue) exigem prazos de espera antes da doação;
- o agendamento é feito pelo site Agenda DF ou pelos canais oficiais da Fundação Hemocentro de Brasília.
Em resumo, o 25 de novembro funciona como um lembrete público: enquanto cirurgias acontecem, partos são realizados e pacientes lutam contra doenças graves, só existe uma fonte de sangue disponível – o corpo de quem decide doar. No DF, cada novo doador regular faz diferença direta na capacidade do sistema de saúde de salvar vidas todos os dias.
