Saúde

Fiocruz Alerta para Aumento de Casos de SRAG por Covid-19 em Quatro Estados

O boletim mais recente da Fiocruz, referente à Semana Epidemiológica 34 (17 a 23 de agosto), registrou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em quatro estados: Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Paraíba. Apesar desse crescimento, o total de casos graves permanece baixo no país e, até o momento, não há impacto significativo nas hospitalizações. Ainda assim, especialistas reforçam a importância de manter a vacinação contra a Covid-19 atualizada.

O relatório também mostrou que 20 estados apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta. No Amazonas, os casos estão concentrados em crianças pequenas e têm relação principalmente com o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Já no Distrito Federal, Mato Grosso e Goiás, o aumento aparece com mais força em crianças e adolescentes entre 2 e 14 anos, impulsionado pelo rinovírus. A recomendação é que, diante de sintomas gripais ou respiratórios, crianças nessa faixa etária evitem a escola para reduzir o risco de transmissão.

A vacinação continua sendo a principal forma de proteção, especialmente para grupos vulneráveis como idosos, imunocomprometidos e pessoas com comorbidades. O Ministério da Saúde incluiu o imunizante contra a Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação, com esquemas específicos. Crianças de 6 meses a menores de 5 anos devem receber duas doses da vacina Moderna ou três doses da Pfizer, com intervalos determinados entre as aplicações. Idosos a partir de 60 anos têm indicação de duas doses anuais com intervalo de seis meses, enquanto gestantes devem receber uma dose a cada gestação.

Grupos especiais, como pessoas em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, população em situação de rua e indivíduos privados de liberdade, devem receber uma dose anual. Já os imunocomprometidos, desde os 6 meses de idade, precisam de um esquema primário com três doses e, depois, vacinação periódica semestral. Para a população em geral, entre 5 e 59 anos, sem histórico de imunização, está indicada ao menos uma dose do imunizante disponível para a faixa etária.

Essas medidas reforçam a necessidade de manter a cobertura vacinal em dia para prevenir complicações e controlar o avanço da Covid-19, em especial nos momentos de maior circulação viral.

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