Saúde

Vacinação no DF Cresce no Primeiro Semestre de 2025

Nos primeiros seis meses de 2025, o Distrito Federal registrou um avanço expressivo nas campanhas de imunização. O aumento do número de doses aplicadas, aliado a novas estratégias de busca ativa e ações educativas, mostra que a vacinação continua sendo um dos principais instrumentos de saúde pública na região. Apesar dos resultados positivos, desafios permanecem, especialmente no alcance das metas de cobertura em grupos específicos, como no caso da vacina contra a dengue.

Panorama geral

De janeiro a junho de 2025, foram aplicadas 1.648.564 doses de vacinas no Distrito Federal — 58,27% a mais que no mesmo período de 2024 (1.041.611 doses). O salto representa mais de 600 mil aplicações adicionais em seis meses.

Onde e como o DF ampliou o acesso

  • Escolas: a SES-DF realizou 208 ações em unidades de ensino, com 14.597 doses aplicadas. Além de facilitar o acesso, as ações escolares funcionam como estratégia de educação em saúde para estudantes e famílias.
  • “Carro da Vacina” e pontos volantes: equipes circularam por diferentes regiões, com 136 ações até julho, levando imunização a locais de grande movimento (supermercados, feiras, shoppings, praças e Zoológico). Essas iniciativas atendem especialmente quem não consegue ir às unidades durante a semana.
  • Rede fixa: mais de 100 UBSs mantêm salas de vacinação ativas. Em 2025, além do calendário regular, seguem as campanhas contra dengue (10 a 14 anos) e gripe (influenza) para toda a população a partir dos 6 meses, além das doses de HPV para adolescentes de até 19 anos que ainda não iniciaram o esquema.

Cobertura: avanços e lacunas

  • Crianças de 0 a 2 anos: cresceram as coberturas de poliomielite, rotavírus, hepatite B, meningocócica C, varicela e tríplice viral.
  • Destaque: a pneumocócica 10-valente (Pnmeumo-10V) subiu de 82,2% para 92,19%.
  • Desafio na dengue: entre o público de 10 a 14 anos, 56,6% receberam a 1ª dose e 30,5% completaram o esquema (meta: 90%).

Mobilização da população

Desde julho do ano passado, a SES-DF intensificou a busca ativa por WhatsApp, avisando quem tem doses em atraso para facilitar o retorno ao serviço. Ainda assim, o resultado depende do engajamento coletivo: manter o cartão em dia reduz o risco de reintrodução de doenças e previne surtos que afetam toda a comunidade.

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