Saúde

Consumo de tabaco diminui em todo o mundo, aponta relatório da OMS


Os dados divulgados recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) trazem boas notícias no combate ao tabagismo. As tendências de 2022 revelam uma redução constante nas taxas de consumo de tabaco em escala global, destacando um cenário mais otimista em comparação com os números do início do milênio.

Diminuição Global do Tabagismo:

Em 2000, aproximadamente um terço da população mundial, ou 1 em cada 3 adultos, era fumante. Contudo, em 2022, observamos uma significativa diminuição, com apenas 1 em cada 5 adultos admitindo o consumo de tabaco. Essa mudança positiva indica uma transformação nos hábitos e uma maior conscientização sobre os riscos associados ao tabagismo.

Persistência dos Desafios:

Apesar da queda nas taxas de uso, a OMS destaca que ainda existem desafios significativos. O número global de fumantes permanece substancial, alcançando cerca de 1,25 bilhão de pessoas. Mais alarmante ainda, o tabaco continua a ser responsável por mais de 8 milhões de mortes anualmente.

Disparidades entre Gêneros:

O relatório da OMS destaca também as disparidades entre homens e mulheres no uso de tabaco. Em 2000, 16,3% das mulheres e 49,1% dos homens com 15 anos ou mais eram fumantes. As projeções para 2025 e 2030 indicam uma redução desses números para 6,7% e 5,7%, respectivamente, para mulheres, e 32,9% e 30,6% para homens. Essa tendência é encorajadora, mas a necessidade de medidas contínuas é evidente.

Compromisso Necessário:

A OMS reitera a importância de medidas eficazes para reduzir o consumo de tabaco, ressaltando que as estratégias para proteger a população desses riscos são conhecidas. O cumprimento integral das metas estabelecidas pelo MPOWER, iniciativa da OMS para combater o tabagismo, é vital. Países, incluindo o Brasil, que se destacam ao alcançar esses objetivos, são exemplos a serem seguidos.

Conclusão:

Enquanto celebramos a diminuição global nas taxas de tabagismo, é crucial reconhecer que o desafio persiste. O compromisso contínuo dos países em implementar e reforçar políticas anti-tabaco é fundamental para alcançar um futuro livre do impacto devastador do consumo de tabaco, salvaguardando a saúde global.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *